Antes de o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, decidir manter em vigor as medidas sanitárias emergenciais para o enfrentamento do novo coronavírus, pelo menos oito estados, o Distrito Federal e alguns municípios já haviam renovado os decretos de calamidade.
O ministro atendeu a um pedido da Rede Sustentabilidade. Na decisão, também manteve a determinação para que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância) libere o uso emergencial de vacinas em até 72 horas após o pedido.
Ao justificar a prorrogação das medidas – sem prazo definido – Lewandowski sublinhou “que a pandemia, longe de ter arrefecido o seu ímpeto, na verdade dá mostras de encontrar-se em franco recrudescimento”.
Para o senador Randolfe Rodrigues, da Rede (AP), a decisão é uma vitória: “A pandemia não acabou e a omissão do Governo prejudica de forma absurda nossa população”.