A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reiterou que não vai atender a “qualquer demanda específica por vacinas” ao rejeitar pedidos de reserva do imunizante contra o Covid-19 feitos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo a Fundação, a produção das vacinas será integralmente destinada ao Ministério da Saúde. No ofício encaminhado à Fiocruz, o STF pedia a reserva de sete mil doses para a imunização de ministros e servidores da Corte e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Além da Fiocruz, o Instituto Butantan também recebeu ofício do STJ. Segundo o tribunal, o pedido trata-se de um protocolo comercial que se pretende travar com o laboratório produtor “sem nenhum tipo de preferência”.
Prioridade
Diante da pressão para a inclusão de pessoas com deficiência no grupo prioritário de vacinação, a coordenadora do PNI (Plano Nacional de Imunização), Francieli Fantinato, adiantou aos parlamentares da Comissão Externa de Enfrentamento à pandemia que o plano será alterado na medida em que as doses do imunizante forem ampliadas.