Fenômeno nas urnas em 2018 nas eleições majoritárias, com eleição de Romeu Zema governador de Minas Gerais – terceiro colégio eleitoral do Brasil – e significativa votação no neófito João Amoêdo para presidente, o NOVO sucumbiu nas eleições municipais. Não conseguiu eleger um vereador nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que somam mais de 1,5 mil dos 5,5 mil municípios do País. Em Minas, mesmo com a vitrine para Zema, o partido só concorreu a cinco prefeituras, das 855 do pleito.
Muito da dificuldade do NOVO vem do seu conflito no comando – com Amoêdo afastado – e da falta de sintonia de diretórios com a Executiva. Pesa também o fato de abrirem mão do fundo eleitoral, usado com pompas pelos partidos tradicionais.