A ascensão meteórica de Guilherme Boulos (PSOL) na disputa do 2º turno em São Paulo contra Bruno Covas (PSDB) o torna o maior nome nacional da esquerda hoje. Até sexta, as pesquisas vão mostrar ele colado no prefeito que tenta a reeleição.
A eventual vitória de Boulos – cenário difícil, mas não impossível – pode favorecer Jair Bolsonaro. O presidente não tem um nome da esquerda para confrontar e polarizar na disputa nacional em 2022. Sem Lula no páreo, Boulos pode ser a vitrine a atirar pedras.
João Dória Jr, de SP, corre risco eleitoral. Se Covas perder, será uma derrota também do governador – que viu Márcio França ter mais votos na capital contra ele em 2018.