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Superior Tribunal de Justiça

Um bakcup em fita convencional guardada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) pode salvar mais de 95% dos arquivos do Superior Tribunal de Justiça que foram hackeados semana passada.

A Corte superior, com sistema digital frágil (nota-se) perdeu todos os arquivos online e até seu backup digital no próprio parque tecnológico com o ataque dos criminosos.

O backup em fita, considerado arcaico por empresas nos tempos modernos (sem interligação com o sistema online) raramente é utilizado por órgãos do Governo e do Judiciário.

Neste caso, o STJ recorreu a uma estante de arquivo decano e se livrou do problema que poderia fazer a Corte ter que digitalizar todos os milhares de processos.

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O ruim do episódio é que os hackers podem ter tido acesso a processos em segredo de justiça que envolvem bilhões, e até os quais políticos são investigados pela PF.

Com o sistema online fragilizado, o STJ chegou a suspender um leilão de bens de empresa de bebidas em recuperação judicial, que aconteceria de terça a hoje. 

ATUALIZADA 16/11, às 14h59 - O SERPRO nega que tenha fita de backup do sistema digital de processos do Superior Tribunal de Justiça, mas os melhores de sua equipe estão numa força-tarefa com técnicos de TI da Corte para recuperar o sistema. É trabalho sigiloso, enquanto a Polícia Federal rastreia o caminha dos hackers.

“O Serpro vem somando a sua expertise a outras equipes, conduzindo a crise com resiliência e contando com o suporte de uma força-tarefa do Governo, liderada pela Secretaria de Governo Digital do Ministério da Economia. O objetivo é reforçar esforços e adotar protocolos e medidas preventivas e protetivas”, avisa a assessoria.

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