Os apoios eleitorais em vídeo do presidente da República, Jair Bolsonaro, estão na mira de opositores em Brasília, que estudam cada cenário para achar brecha para denunciá-lo por abuso de poder.
Até ontem, nada oficialmente, mas advogados eleitorais de partidos buscam imagens nas quais ele esteja dentro do Palácio do Planalto ou do Palácio da Alvorada pedindo apoio a candidatos aliados. Os vídeos são distribuídos via whatsapp pelo staff do presidente para alguns poucos candidatos os quais ele apoia Brasil adentro.
Não é um movimento solitário o protagonismo do vice-presidente, General Mourão, nas críticas recentes a Bolsonaro, contrariando o chefe. A caserna o incita, discreta.
Corneta
Militares – e são milhares deles, já – que ocupam cargos do primeiro a terceiro escalões na Esplanada temem perder seus empregos para apadrinhados dos partidos do Centrão.
Bolsonaro esboça minirreforma ministerial para fevereiro. Pelo menos três ministérios terão mudanças – e muita gente do quepe vai rodar. E na lista há nomes desconhecidos para os comandos das pastas.