O ofício formal e público enviado pelo ministro Marco Aurélio ao ministro presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, lembrando o teor de seu voto sobre a decisão de prisão após segunda instância, indica o clima que a Corte terá nos próximos anos.
Marco Aurélio não gostou da entrevista de Fux à VEJA, na qual ele disse que o debate do tema em plenário foi de “baixa densidade jurídica”. Nos bastidores da toga, não é segredo que os ministros Aurélio e Gilmar Mendes não são tão simpáticos ao presidente Fux.
Enquanto Luís Roberto Barroso, alinhado ao amigo Fux, ainda não se entendeu com Gilmar. Há indicativos de vindouros e calorosos debates.
Ricardo Lewandowski – que ainda se estranha com Marco Aurélio – e Dias Toffoli, vez ou outra, gostam de entrar num debate.
A turma do “deixa disso” ficará por conta dos silenciosos Celso de Mello, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.