Os funcionários dos Correios entraram em greve: contra a privatização, por plano de saúde, e por demandas salariais. Correm o risco de ninguém notar. Com avanço da internet, a estatal hoje vale mais como um correspondente bancário do que por serviços de postagem.
Sem uma companhia aérea, a empresa também perdeu mercado para o departamento de cargas das aéreas nacionais e outras concorrentes multinacionais que atuam há anos no Brasil. O e-commerce também é uma aposta de quem comprar a estatal. Bancos, em consórcio com grupos varejistas, e a chinesa Alibaba estão de olho no processo.
O Sedex, produto da eficiência da empresa, está longe de ser o que era. Hoje, cobra-se mais caro o serviço, e a correspondência demora até sete dias ‘corridos’ para chegar.