Associações de servidores de três entidades protocolaram na sexta-feira, na Procuradoria da República do Distrito Federal, pedido de interdição do presidente da República, Jair Bolsonaro, pelo que consideram "atuação desastrosa do Presidente da República em relação à emergência sanitária decorrente do alastramento mundial da doença COVID-19".
O episódio destacado para a argumentação - a despeito dos passeios públicos do presidente nos últimos dias, contrariando orientações do próprio Ministério da Saúde - é o pronunciamento em rede nacional de rádio e TV, do último dia 24 de março, feito por Bolsonaro, conclamando o povo à voltar às ruas , reabrir comércio e escolas.
A ação foi protocolada pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - CONDSEF, a Federação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - FENADSEF e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – SINASEFE NACIONAL, com a assessoria jurídica de Wagner Advogados Associados.
Eles procuraram o procurador Cláudio Drewes José de Siqueira, "requerendo que seja promovida uma ação cível com finalidade de interditar Jair Messias Bolsonaro", segundo assessoria.