As medidas do ministro Paulo Guedes para segurar a economia com a paralisação das atividades no mercado são vistas como paliativas por empresários consultados pela Coluna. É grande no andar de baixo a preocupação com o capital de giro e salários a vencer.
O comércio sente as ruas vazias – e há meses o dinheiro já circula pouco na praça. Os bancos ainda não bloquearam cobranças como anunciado pela Febraban – e ganham tempo ‘elaborando’ ferramentas para tal enquanto os empréstimos vencem.
As instituições financeiras apenas postergam dívidas, mantendo a capitalização de juros e encargos. O Governo teve a oportunidade de abrir um novo REFIS, com maior número de parcelas, e ficou mudo. E com vários serviços paralisados, não há prazo esticado para entrega do Imposto de Renda.
O comércio varejista já sente o baque e prevê dificuldades fortes vindouras. Os vídeos viralizados por whatsapp dos donos das lojas Havan e Giraffas são uma amostra.