O deputado federal Boca Aberta (PROS-PR), no afã de aplausos populares, propôs um projeto de lei polêmico: amputar as mãos de quem for condenado por corrupção – e com serviço feito pelo SUS.
A literatura política há décadas traz no bordão popular que, quem tem telhado de vidro, deve evitar atirar pedras nos outros (que são muitos, por sinal, os enrolados com a Justiça).
A despeito do camburão de polícia rondando muito de seus colegas, prefeitos, vereadores e gestores públicos Brasil adentro, vale lembrar que Boca Aberta é alvo de processo da Justiça Eleitoral por improbidade administrativa quando vereador em Londrina (PR), sua terra natal.
Na ementa da proposta, esqueceu-se de protocolar em que teor de corrupção se encaixaria os eventuais punidos.
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Alvo do MP Eleitoral, Boca Aberta conseguiu liminar no Tribunal de Justiça do Paraná para afastar inelegibilidade, no processo que precede sua eleição para federal.
Boca Aberta tem o mesmo advogado do casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann na Operação Pixuleco, o doutor Guilherme Gonçalves.
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados devolveu hoje projeto do deputado Boca Aberta, que recomendava a amputação das mãos de condenados por corrupção contra o patrimônio público.