Rabino Daniel Litvak, responsável da Comunidade Israelita do Porto
Reprodução/CNN Portugal
Rabino Daniel Litvak, responsável da Comunidade Israelita do Porto


Amigo leitor, primeiramente vou começar por definir por anti-semitismo o “sistema político-social oposto aos semitas e particularmente aos judeus. Aversão ou ódio aos semitas, em especial aos judeus”. In Priberom - Dicionário.

Foi noticia e continua a ser noticia praticamente em todos os meios de comunicação a detenção vergonhosa do rabino Daniel Litvak da Sinagoga do Porto por este ter certificado Roman Abramovich com a nacionalidade portuguesa.

Abramovich foi reconhecido judeu sefardita.

A sinagoga Kadoorie do Porto, é considerada a maior de todas na Península Ibérica. Com uma beleza singular, a Sinagoga Kadoorie é um dos destinos europeus mais carismáticos e tem uma história que remonta ao ano de 1920.

A notícia foi avançada pelo jornal Público, que diz que a detenção ocorreu quando o líder da comunidade judaica do Porto se preparava para viajar para Israel.

Com tanta insegurança na Europa, infelizmente, devido ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia, por razões óbvias necessitou procurar abrigo no seio da família. O dia de amanhã é uma incógnita para todos nós face a uma prevista III Guerra Mundial.

O rabino do Porto detido pela Judiciária por alegadas ilegalidades na emissão de certificados de nacionalidade para judeus sefarditas fica a aguardar o desenvolvimento do processo com o TIR, termo de identidade e residência, e teve que entregar o passaporte.

Suspeitas! Suspeitas que continuam a ser noticia nos meios de comunicação de corrupção e falsificação de documentos. O rabino ser condenado em “praça pública” é mais fácil que o MP condenar e mandar prender o rabino Daniel Litvak.

Roman Abramovich
Mark Freeman/Wikimedia Commons

O oligarca russo Roman Abramovich reconhecido judeu sefardita em Portugal

Em comunicado conjunto com o Ministério Público, a PJ confirma a detenção de um suspeito no âmbito da investigação, embora sem revelar a identidade do detido, mas fonte ligada ao processo confirmou à Lusa que se trata da operação que motivou a detenção do rabino e líder da comunidade israelita do Porto, Daniel Litvak.

Note, um suspeito com tantos suspeitos a “monte” no nosso “jardim plantado à beira-mar”. Mas este suspeito que já está a ser condenado pelo “jornalixo” por ser um rabino ou será que também estamos na “sombra” a tentar difamar toda uma comunidade judaica de bom nome na cidade Invicta.

Mas adiante, prezado leitor.

A nota conjunta adianta que nesta investigação, desenvolvida pela Unidade Nacional Combate à Corrupção da PJ, estão em causa os crimes de tráfico de influências, corrupção ativa, falsificação de documento, branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e associação criminosa.

Refere ainda que no âmbito deste inquérito tutelado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal foram cumpridos mandados de busca domiciliar, como também no escritório do advogado.

"Na sequência das buscas realizadas, foi apreendida vasta documentação e outros elementos de prova, tendo em vista a sua análise", acrescenta o comunicado, revelando ainda que "o arguido vai ser presente a primeiro interrogatório judicial, para aplicação de medidas de coação".

Segundo adiantou à Lusa a mesma fonte, a investigação do DCIAP visa ainda outros elementos responsáveis pela emissão de documentos certificadores de nacionalidade naquela comunidade.

Até ao momento, o rabino Daniel Litvak é o único detido no âmbito desta operação do DCIAP/PJ, adiantou a fonte.

Esta detenção ocorre numa altura em que o Ministério Público está a investigar a atribuição da nacionalidade portuguesa, ao abrigo da lei dos sefarditas, ao oligarca russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol inglês Chelsea.

A sinagoga Kadoorie do Porto  é considerada a maior de todas na Península Ibérica
Reprodução/Ncultura.pt
A sinagoga Kadoorie do Porto é considerada a maior de todas na Península Ibérica

Também na passada quinta-feira, o Ministério da Justiça esclareceu que as novas sanções a ser preparadas pela União Europeia contra oligarcas russos, em consequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, podem vir a atingir o multimilionário russo Roman Abramovich, mas a retirada administrativa da nacionalidade portuguesa nesse âmbito não é possível.

“No quadro da preparação de novas sanções pela UE (União Europeia), as quais exigem fundamentação jurídica, Portugal já manifestou, designadamente pela voz do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o seu apoio à inclusão de novas personalidades em virtude da sua ligação evidente às decisões do Presidente Putin, o que se aplica, entre outros, a Roman Abramovich”, adiantou o Ministério da Justiça em resposta enviada à Lusa.

Ainda de acordo com a mesma nota, “as sanções da UE não incluem a perda administrativa da nacionalidade nem o poderiam fazer por razões básicas do respeito pelo Estado de direito”.

O Governo reforça ainda que as sanções decretadas pela UE, que já atingem “muitas centenas de cidadãos russos ligados ao regime” e que em breve devem ser alvo de um novo pacote de medidas punitivas, “são imediatamente aplicadas no nosso país”, mas aquelas decretadas por “países terceiros, como o Reino Unido, não se aplicam necessária e imediatamente em território da União Europeia”.

Os cidadãos russos alvos de sanções estão, nomeadamente, proibidos de circular no espaço europeu e viram os seus ativos no espaço comunitário congelados.

As sanções britânicas travaram o processo de venda do clube de futebol inglês Chelsea, detido por Abramovich, estando ainda o clube impedido de vender bilhetes para jogos e negociar jogadores.

Segundo informações de um jornal desportivo o Chelsea teria pouco mais de 24.000 euros neste passado domingo para usar e cumprir om as suas obrigações clubistas.

O milionário russo tinha anunciado no início do mês que iria vender o clube campeão da Europa e do mundo de futebol, “devido à atual situação” em que a Rússia invadiu a Ucrânia, prometendo reverter os lucros para as vítimas do conflito.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) em Portugal confirmou em 19 de janeiro que a concessão da nacionalidade portuguesa ao empresário russo Roman Abramovich ao abrigo da Lei da Nacionalidade para os judeus sefarditas está a ser alvo de uma investigação do Ministério Público.

Em paralelo, o Instituto dos Registos e Notariado (IRN) anunciou igualmente no final de janeiro a abertura de um inquérito sobre esta matéria.

A informação da naturalização do multimilionário russo foi revelada no final de 2021.

Em causa estarão alegadas irregularidades cometidas em processos de atribuição da nacionalidade portuguesa a descendentes de judeus sefarditas, que se encontram em investigação.

Judeus sefarditas são judeus originários da Península Ibérica expulsos de Portugal no século XVI.

As medidas de coação aplicadas significam que Daniel Litvak vai ter que se apresentar periodicamente às autoridades judiciais, ficando "com proibição de sair do país", por lhe ter sido apreendido o passaporte, explicou fonte judicial explicou à Lusa.

Sobre o caso da certificação da nacionalidade portuguesa a Roman Abramovich, a mesma fonte da comunidade judaica acrescenta numa comunicação escrita que o certificado data de “16 de julho” e sublinha que direção da comunidade judaica do Porto “só teve conhecimento a 10 de agosto, como evidência documentação que foi entregue às autoridades".

Davide Pereira
Divulgação

Davide Pereira

“Todos os processos de certificação são feitos pelo rabinato (líderes religiosos), e a direção da comunidade Judaica do Porto não tem intervenção”, esclareceu a mesma fonte.

Segundo a informação de uma pessoa que quiz manter o anonimato, a detenção deste conceituado líder religioso deve-se a uma operação de vingança por parte de alguns membros da sinagoga de Lisboa da fação do partido socialista.

Também é do nosso conhecimento que a comunidade judaica da cidade do Porto ajudou a eleger um deputado pelo partido do Chega. O mesmo podemos dizer também da comunidade evangélica brasileira da cidade do Porto que foi a alavanca para ajudar a eleger um outro deputado pelo partido do Chega.

Infelizmente, e não é de agora, tudo o que seja de raízes judaicas é para deitar abaixo e é agora também o caso com o partido do Chega por estar associado à nação de Israel. Dizemos isso porque foi do conhecimento geral que a líder do Likud da Sérvia foi uma das intervenientes do congresso do Chega a dar apoio ao Dr. André Ventura.

Desde os tempos de Moisés que o povo judeu veio para ficar.

Davide Pereira.
Finlândia.

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