Dr. André Venttura e o Chega. Terceira força política em Portugal.
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Dr. André Venttura e o Chega. Terceira força política em Portugal.

Foi através de um amigo que quiz manter o anonimato que eu recebi o convite e aceitei o desafio de fazer campanha pelo Partido CHEGA, do Dr. André Ventura.

"Davide Pereira, o senhor será o nosso elo de confiança entre as várias comunidades evangélicas em Portugal e o Partido CHEGA, do Dr. André Ventura". A tarefa não era fácil mas também não era impossível.

Ao contrário das igrejas evangélicas do Brasil, devidamente constituídas em Portugal e estabelecidas com plenos direitos no nosso país, para eles é absolutamente normal o ativismo político em prol dos princípios judaico-cristãos. Podemos constatar isso quando os evangélicos do Brasil apoiaram Jair Bolsonaro e este ganhou.

Para os evangélicos portugueses, fruto de uma desinformação propositada e favorável ao Partido Socialista por parte de alguns pastores nacionais, que por uma questão de ética pastoral não vou desmascarar, política era sinónimo de tabu. Mas não foi tabu levar uma ocasião o João Soares a uma Igreja Assembleia de Deus da Linha de Sintra pedir votos para o Partido Socialista aonde se encontravam meia centenas de líderes evangélicos.

Bloco Esquerda, CDU e Partido Socialista são partidos que não “casam bem” com os princípios bíblicos. Os cristãos portugueses perderam a “vergonha” e hoje nas urnas disseram CHEGA. Não se trata de saudosismo como alguns “fariseus” alegaram. Trata-se de sermos realistas e de uma vez por todas dizer não aos esquerdistas e um GRANDE sim aos da direita, digo, a direita com um nome e uma voz e esse nome e essa voz é André Ventura.

Agora veja aqui a vontade de mudança do eleitorado português.

Segundo os jornais, ontem já tinham votado mais de 45% dos eleitores até às 16 horas. A participação começava a ser a mais alta do que as mesmas eleições de 2019.

Já eram 45% dos 10.820.337 eleitores inscritos nas eleições legislativas de ontem. Segundo o MAI, repito, até às 16 horas tinham votado 45,66% dos eleitores, uma percentagem, repito, superior à das últimas legislativas, realizadas em 6 de Outubro de 2019, quando a afluência média às urnas à mesma hora estimava-se em 38,59% dos eleitores.

Também tivemos conhecimento que até ao meio dia, tinham votado 23,27% dos inscritos, uma percentagem também superior à de 2019. Todavia ontem a abstenção não saiu da regra, como resultado de toda uma falácia de projeções falsa, o que levaram muitos a pensar que já eram “favas contadas” e acabou nos 49%.

Mas mesmo assim não temos dúvidas nenhumas que a política em Portugal ganhou um novo folgo com a criação de novos partidos políticos e um eleitorado mais jovem a pensar num futuro mais sorridente e menos sombrio como tem sido até hoje.

 William Quindeler, Vereador Nikolas Ferreira e Pr. Elizeu Oliveira. O forte ativismo dos evangélicos brasileiros em Portugal a favor do Chega.
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William Quindeler, Vereador Nikolas Ferreira e Pr. Elizeu Oliveira. O forte ativismo dos evangélicos brasileiros em Portugal a favor do Chega.

A “mesmice” destas quatro décadas em que são sempre os mesmos protagonistas a esgrimir os mesmos argumentos, que numa passaram da Assembleia da República e como disse o poeta “palavras levas o vento”.

Tem dúvida?! Países recentemente saídos da ex-união soviéticas e que depois aderiram há União Europeia já estão a léguas de Portugal.

Mas voltado ao assunto de ontem, segundo estatísticas credíveis quase um milhão de eleitores encontravam-se em isolamento, também os “futurólogos” já previam uma abstenção bastante elevada.

Vamos a factos, segundo as projeções da Universidade Católica/RTP, as abstenções foram entre os 49% e os 54%, nestas legislativas de 2022. Nas legislativas de 2019 as abstenções ficaram-se por 51,4%.

Pr. Davide Pereira e o agora deputado pelo Porto, Dr. Diogo Pacheco de Amorim
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Pr. Davide Pereira e o agora deputado pelo Porto, Dr. Diogo Pacheco de Amorim

Entretanto segundo aos projeções da Universidade Católica que segundo o jornalista da RTP nunca falharam numa legislativas o Partido CHEGA do Dr. André Ventura coloca-se em terceiro lugar com 5,0% a 8,0%, à frente da Iniciativa Liberal e do Bloco Esquerda.

O CHEGA podia eleger de 7 a 13 deputados para a Assembleia da República, aproximadamente dois anos e meio depois de ter sido fundado. A final da contagem dos votos o CHEGA consegui 11 Deputados.

Ventura mais 11.

As previsões do núcleo duro de Ventura não falharam por muito: a Assembleia da República vai passar a contar com 11 deputados do Chega. Com idades compreendidas entre os 23 e os 72 anos, vai ter empresários, consultores, e ex-militantes do CDS-PP e do PSD.

Um terceiro lugar com sabor a vitória.

Rui Paulo Sousa, Rita Matias e Pedro Passanha por Lisboa. Filipe Melo por Braga, Rui Afonso e Diogo Pacheco de Amorim pelo Porto. Pedro Frazão por Santarém e por Leiria Gabriel Mithá Ribeiro. Pedro Pinto por por Faro, Jorge Valsassina Galveias por Aveiro e por fim Bruno Neves por Setúbal.

Bronze de combate político com brilho a ouro.

Pr. Davide Pereira e o agora deputado por Santarém, Dr. Pedro Frazão
Arquivo pessoal

Pr. Davide Pereira e o agora deputado por Santarém, Dr. Pedro Frazão

O CHEGA prometeu e cumpriu: “somos a terceira força em Portugal.”

A Vitória não foi apenas do Dr. André Ventura, do Partido do CHEGA, ou dos militantes do CHEGA, como o Dr. Diogo Pacheco de Amorim, Rita Matias, Pedro Frazão, etc. mas também de todos os portugueses que acreditaram e acreditam no projeto do CHEGA para Portugal.

O CHEGA nasceu em Abril de 2019 e ganhou um deputado na altura para a Assembleia da República e hoje alcançou o número “Ventura + onze deputados” eleitos democraticamente “sem espinhas” para representar os interesses dos portugueses que é o de Portugal rumar há Direita.


Para os evangélicos em geral e como também para seus ativistas políticos, aonde eu me incluo também, esta foi uma experiência piloto bastante positiva.

Não iremos ficar por aqui. Se é Deus, Pátria, Família e Trabalho, podem contar sempre com o voto dos evangélicos.

Davide Pereira.
Finlândia.

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