Rui Rio vence António Costa por KO
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Rui Rio vence António Costa por KO


No debate-combate mais esperado pelo povo português entre o líder do PSD, Rui Rio, e o atual primeiro-ministro e líder do Partido Socialista, António Costa, não ficou absolutamente nenhuma dúvida que PSD encostou o seu adversário PS contra “as cordas” do combate político. 

António Costa usou as luvas de boxe  da “cassete” já bastante gasta das mentiras socialistas e usou  todos os truques e golpes de experiência feita e tentou sem sucesso apanhar Rui Rio em contradições e fazer um KO logo no primeiro round.

O problema é que Rio não lhe deu vulnerabilidades e, problema maior, Rui Rio não é da clássica direita que o Partido Socialista tenta e sabe atacar com gosto.

Tanto na Segurança Social como na questão do SNS deixar de ser tendencialmente gratuito no programa do PSD, António Costa não venceu a sinceridade com que Rui Rio traçou o diagnóstico e apontou as curas do programa social-democrata para os males de dois sistemas em crise inegável.

Podemos não acreditar nessas curas, ou no grupo de pessoas que as executarão, os ocultos “ministeriáveis” de Rio, mas os argumentos do chefe do PSD foram bem esgrimidos. E com vigor. 

António Costa quis colar Rui Rio a um programa de Direita que não existe nem é muito distinto do PS pós-geringonça com António Costa a primeiro-ministro.

Rui Rio não tem bravatas ideológicas, António Costa teve-as em 2015 por causa das necessidades de poder e de ter de agradar e ceder ao BE e ao PCP.

Dito isto, estes dois têm tudo para se entenderem e só a soberba de António Costa lhe permite dizer ou eu ou o dilúvio. O país sou eu? Não é, e estes debates têm provado que já não é. Seguirá um caminho perigoso se entregar o país ao vazio de uma demissão sua por motivos narcisistas e pessoais, mas como já é sabido pelo povo português com uma mirada para Bruxelas.

O exemplo Medina, eu ganhei primeiro, votem depois em mim, deveria estar presente nas cabeças socialistas.

A Direita reconstitui-se e reconstitui-se civilizadamente, sem extremismos e sem derivas ultras à Chicago boys ou populismos e aventuras.

Isso devemos a Rui Rio. Centrou o debate ao centro. Não tem sido fácil. Nem sempre tem acertado, mas tem melhorado. A esquerda do PS dirigido por António Costa é centrista e, também, civilizada. Repete-se: estes dois têm tudo para se entenderem e o país ganhará com o diálogo. Mas será?!

PS e PAN não são o futuro nem o que querem os eleitores.

O eleitorado português entretanto está cansado destes dois “senhores” e procura outros programas de governo e entretanto também é sabido  pelos meios de comunicação não estatais que é o Chega liderado por André Ventura é o mais procurado.

Rui Rio aguentou os embates e os truques de António Costa e conseguiu responder taco a taco e com convicção em todas as questões.

Jogou limpo e jogou bem, tendo vencido o debate-combate.

Não recorreu a truques nem aos exemplos de passados fracassos governativos e de ministros perigosos e incômodos, e mostrou a faceta da sua personalidade que é o maior trunfo, a convicção destituída de cinismo ou de untuosidade.

Atacou bem a estagnação maléfica ao  de anos de governo socialista e entrou bem no debate com a questão das alianças e negociações pós-eleitorais, onde demonstrou que António Costa é falso e evasivo e está disposto a deixar o país ingovernável se não ganhar as eleições.

Uma posição pouco patriótica. Aliás o Partido Socialista desde Mário Soares numa teve absolutamente nada de patriótico. Infelizmente depois do famoso debate entre Mário Soares e o Álvaro Cunhal, Soares e o Partido Socialista ficaram com uma espécie de aura.

A recriação de uma nova maioria de esquerda com outros protagonistas, como Rui Rio alertou, apanhou António Costa no vazio da onda de auto-jubilação do seu discurso e acabou de ser empurrado contra as cordas do ringue do combate político.

O sonho de António Costa querer transformar Portugal num estilo de uma uma ou de uma Venezuela é o mesmo que quer ver Braga por “um canudo”.

A melhor argumento de Rui Rio foi a demonstração de que os resultados dos supostos triunfos de António Costa estão à vista, mediocridade produtiva, emigração da chamada “geração mais qualificada de sempre”, baixos salários, estatização opressiva da economia, péssimos serviços públicos apesar do aumento de funcionários,  e o pensamento mágico do Orçamento de 2022.

Mais a tradicional cauda da Europa.

No caso da TAP, António Costa foi frouxo e Rui Rio ganhou com um exemplo demagógico e singularizado que não deveria ter sido suficiente.

António Costa não conseguiu responder nem aguentar  o ataque. 

No fim, fora do debate, António Costa tentou recuperar da derrota, mas chamar perigoso a Rui Rio não resultou. E citar o ex-Primeiro Ministro e ex-Presidente da República Cavaco Silva  também não.

António Costa perdeu nessa  noite, foi mais uma vez desmascarado, como também o fez André Ventura e por KO.

Perdeu votos? Talvez. A soberba é um pecado mortal. E escolher maus ministros é outro. O povo tem memória.

Mas, quer o António Costa como também o Rui Rio, usando uma expressão do Fernando Mendes do Preço Certo… já foste!

Estes senhores como já disse a priori já não estão na política a fazer nada. É só blá-blá.

Eu digo que já Chega.

Davide Pereira.

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