Lula e Janja acompanharam o primeiro jogo do Brasil na Copa em casa
Reprodução/Twitter - 24.11.2022
Lula e Janja acompanharam o primeiro jogo do Brasil na Copa em casa

A futura primeira-dama Janja da Silva (PT) está decidida sobre quem deve subir a rampa do Palácio do Planalto no dia 1º de janeiro de 2023 ao lado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula sa Silva (PT). Além dela, na figura de esposa do empossado, estará presente a cadela Resistência, que se uniu ao casal após o político deixar a prisão em Curitiba.

Um membro da coordenação da posse confirmou que Janja quer a presença de Resistência subindo a rampa como um ato simbólico. A cachorra deve receber treinamento para não se assustar com a multidão e com o barulho, segundo sugeriu uma pessoa próxima à futura primeira-dama. A preocupação de que o animal se afaste dos donos e se perca no meio das pessoas deve ser solucionada com uma coleira, embora ainda não haja decisão sobre a forma como ela irá aparecer.

À coluna, uma pessoa próxima da esposa de Lula explicou o motivo dela querer a cadela subindo a rampa. "É algo simbólico por conta de tudo que o presidente suportou em Curitiba", diz a fonte. Os membros da Polícia Federal responsáveis pela segurança do evento não colocaram dificuldades para a presença do animal, desde que não haja risco de fuga, por isso a ideia da coleira está ganhando força.

Por que Resistência?

Janja quer Resistência no momento mais simbólico desde que Lula deixou a prisão por conta da representatividade. O animal vivia nas ruas de Curitiba e se instalou nos portões da sede da Polícia Federal, onde o petista ficou preso, ao ser condenado pelo ex-juiz Sérgio Moro. A cadela foi abraçada pelos militantes que fizeram vigília no local e se afeiçoou a então namorada do político.

Quando Lula foi solto, após o STF (Supremo Tribunal Federal) considerar a parcialidade de Moro, Janja não quis deixar a cadela em Curitiba e decidiu adotá-la, batizando-a de Resistência. O nome faz referência à força do político, mas principalmente do próprio animal, que resistiu aos tempos na rua. A cachorra, inclusive, esteve presente na cerimônica que oficializou o casamento de Lula e Janja.

Dilma vai subir a rampa?

Nos bastidores de Brasília há quem defenda que Dilma Rousseff (PT) também suba a rampa. Seria uma forma de diminuir o que ela sofreu desde o impeachment, que os petistas consideram um golpe. Na visão de membros da sigla, se Sérgio Moro não tivesse iniciado o que eles classificam como perseguição, não teria ocorrido o afastamento dela e Lula teria vencido em 2018.

"Natural que Dilma esteja presente e até passe a faixa", defendeu um parlamentar num grupo de WhatsApp do PT. Mas a pessoas próximas, a ex-presidenta já avisou que não pretende estar presente neste momento. Ela considera que a subida na rampa e a posse é para Lula brilhar e não quer dividir os holofotes. Com isso, o momento deverá ser marcado por Lula, Janja e Resistência.

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