A um mês da convenção nacional que indicará o grupo que vai comandar a campanha eleitoral em 2018 – e o domínio sobre a escolha do futuro candidato – o PSDB rachou de vez.
O presidente interino Tasso Jereissati, ex-aliado de Aécio Neves, se aproximou da ala paulista – José Serra, Geraldo Alckmin e João Dória Jr fecharam com o senador cearense.
Já o senador Aécio Neves (MG), que por ora tem boa parte dos delegados nos diretórios, perde apoio a galope. Aécio lançou a presidente do partido o governador de Goiás, Marconi Perillo. Nem existe turma do deixa-disso. Há um racha polarizado.
A convenção nacional será dia 12 de dezembro em Brasília. Até lá, Aécio tenta se segurar no cargo como presidente licenciado, mas está difícil porque sangra na mídia.
O ex-candidato a presidente tem dedo na tentativa de troca do comando no diretório do Maranhão. Apoia o senador Roberto Rocha, recém-filiado, no lugar de Carlos Brandão.
Vice-governador do Maranhão, Brandão, atual presidente do PSDB local, é aliado de Flávio Dino (PCdoB), que vai apoiar Lula da Silva. O PSDB força Brandão a sair.