Com o caixa apertado e orçamento enxuto, sem novas autorizações para o Bolsa Verde
(já alertamos aqui em primeira mão) e os brigadistas sofrendo com poucos homens para
apagar incêndio na Chapada dos Veadeiros – que foi controlado – o Ministério do Meio
Ambiente abriu o cofre. Levará nada menos que 29 servidores – de assessores ao
ministro Zequinha Sarney – para Bonn, na Alemanha, onde acontece a COP23 sobre
Clima de 6 a 17 de novembro.
Entre eles, o ministro terá assessor só para cuidar da sua agenda – e tem gente indo uma
semana antes do evento. Em 2015, na COP21 em Paris, o Ministério levou 12 pessoas.
O total em diárias para cada servidor
no período será de (acredite) R$ 17 mil, informado
pela própria assessoria da pasta (depois a assessoria recuou e informou, em nova
mensagem, que o custo depende do cargo de cada servidor).
Na justificativa, a assessoria da pasta informou que ‘o Brasil deixou de participar apenas
das negociações diplomáticas e passou a protagonizar entre espaços com maior destaque
da Conferência’; que ‘foram realizados mais de 60 eventos, de entidades dos mais
diversos setores’, ‘daí a necessidade de uma quantidade maior de servidores’.