O Governo trata oficialmente com desdém as fronteiras abertas, por onde entram armas, drogas e contrabando.

Na mensagem ao Congresso enviada em 20 de março e aprovada pelo Senado só (acredite) no último dia 19 de outubro, o relatório do senador e ex-presidente Fernando Collor, da Comissão de Segurança e Defesa Nacional, endossa a tese do Palácio e indica que a utilização das Forças Armadas não é uma obrigatoriedade.

“(..) cremos que merece destaque as ações de Garantia da Lei e da Ordem, cujos documentos apenas indicam que se darão de forma episódica e pontual em colaboração com os órgãos de Segurança Pública, sobretudo em ilícitos transnacionais perpetrados na faixa de fronteira, mas sem dar maiores detalhes operacionais”.

O desdém com que o Governo trata o assunto vai de encontro ao que pensa o Movimento pelo Mercado Legal Brasileiro, criado por um pool de grandes empresas nacionais que sofrem com o contrabando de produtos similares na praça e pirataria. O fórum nacional cobra ações do Governo nas fronteiras, em política pública para várias frentes.

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