Não está fácil a vida de ex-presidente apeada do cargo. Sem os jatinhos da FAB ou fretados pelo PT, Dilma Rousseff encarou horas de voos comerciais – e com conexões – na sexta e sábado passados em trajetos do Rio de Janeiro para Chapecó (SC) e Porto Alegre, mas exigiu ‘atendimento diferenciado’, dentro das prerrogativas permitidas em lei.
Mas sofreu, e como! Na sexta, ela voou do Rio para Chapecó com escala de uma hora no Aeroporto de Viracopos (Campinas). No dia seguinte, para sair de Chapecó rumo à ‘vizinha’ Porto Alegre, Dilma embarcou num voo que ‘subiu em contramão’ para nova conexão em Campinas (SP), para depois ‘descer’ para Porto Alegre.
Para os trajetos, ela pediu proteção à Polícia Federal ‘para evitar abordagens indevidas’, ‘bem como a exposição da ex-Presidenta em locais de maior movimentação’.
Nos percursos, segundo ofício 47/2017 NAEXPR-POA ao qual a Coluna teve acesso, solicitou aos administradores dos terminais e à PF desembarque e atenção prioritários.
O ofício, assinado por uma secretária da ex-presidente, foi direcionado para os delegados da PF nos aeroportos, e para as gerências das companhias Gol e Azul.
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