O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Lava Jato, e Tadeu Filippelli, o ex-braço direito do presidente Michel Temer, conseguiram cidadania italiana antes de serem presos.
A Polícia Federal correu risco de perdê-los nas operações. Filippelli – enquadrado por suposto superfaturamento na construção da Arena de Brasília, está solto. Mas andou passeando pela Itália. Ele casou um filho num castelo próximo de Roma há 3 anos. Já Cunha era habitué da Europa.
O caso de Cesare Battisti, terrorista indultado por Lula da Silva e que vive livre no Brasil, ainda revolta a Itália. Mas ao mandar de volta o também cidadão italiano Henrique Pizzolatto, o Governo da Itália deu sinais de que não compactua com denunciados da Justiça brasileira.