Um jantar em Buenos Aires com colegas foi um festival de bajulação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sucessor natural de Michel Temer no Palácio caso o presidente caia.

Porta-vozes de seus partidos, Benito Gama (PTB), Rogério Rosso (PSD) e Jarbas Vasconcelos, da ala independente do PMDB, se colocaram à disposição de Maia num eventual Governo seu.

Cartas à mesa, querem manter seus ministérios e cobiçam outros – com exceção de Jarbas, que não tem representatividade na Esplanada.

Questionado pela Coluna, Roberto Jefferson, presidente do PTB, jura que está com Temer, mas admite que não descarta eventual aliança com Maia.

Jefferson joga nas duas pontas. Revelou ainda que sua filha, a deputada federal Cristiane Brasil, ficou até 23h com Temer e outros deputados no Palácio da Alvorada, domingo, redigindo seus votos de defesa do presidente na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que deve votar amanhã se aceita ou não a denúncia de corrupção passiva contra o presidente Temer. Ontem, o relatório do deputado Sérgio Zveiter foi pela admissibilidade da denúncia.   

Com o relatório pela admissibilidade da denúncia, Temer está seguro de que barra sua guilhotina na CCJ e no plenário da Câmara. A conferir.

Almoço entre amigos

Logo após tomar um café da manhã com Temer no Palácio Jaburu, Rodrigo Maia e seleto grupo almoçaram domingo na casa do vice-presidente de Relações Institucionais da TV Globo, Paulo Tonet, segundo fonte que participou.

Estavam lá também o deputado Fernando Monteiro (PP-PE) e seu tio, ministro do TCU, José Múcio; o deputado Heráclito Fortes (PSB-PI), o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), e o chefe da Casa Civil do Governo do Espírito Santo, José Carlos Fonseca (ex-deputado federal, pelo antigo PFL).

A Coluna ainda não conseguiu contato com os supracitados do almoço.

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