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Lula Marques/Agência PT - 18.5.17
O presidente Michel Temer atirou no escuro e atingiu a língua ao acusar o ex-procurador Marcelo Miller

O presidente Michel Temer atirou no escuro e atingiu a língua ao acusar o ex-procurador Marcelo Miller, em seu discurso improvisado no Palácio do Planalto na quarta-feira.

Ex-braço-direito do procurador geral da República, Rodrigo Janot, Miller foi acusado por Temer de não respeitar a Quarentena após deixar a PGR para trabalhar no Trench Rossi Watanabe, banca responsável por conduzir a negociação de leniência da J&F, holding que controla a JBS do algoz de Temer, o empresário Joesley Batista.

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No entanto, a obrigação da Quarentena ainda não é prevista em lei. A regulamentação para ex-procuradores está sob avaliação e debates internos no Ministério Público Federal. O que não desobriga o novo advogado de explicar o porquê da troca de profissão, se convocado ou convidado para audiências públicas no Congresso Nacional e na CPMI da JBS.

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Em abril, o assunto foi tema de tese no 1º Congresso Técnico dos Procuradores da República, realizado em Belo Horizonte e, até hoje, permanece indefinido.

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