Há uma preocupação discreta entre os conselheiros do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), ligado ao Ministério da Fazenda, que acompanha o sentimento de donos de pequenas faculdades: a eventual fusão dos grupos Kroton – que fez a oferta de compra – com o grupo Estácio, as gigantes universitárias, que será votada esta semana no Conselho.

O Kroton detém o controle, entre outras, das universidades Pitágoras e Anhanguera, e o Estádio mantém universidades em vários Estados. São centenas de milhares de alunos inscritos em capitais e interior.

Na avaliação de críticos da proposta de fusão, há risco de monopólio no setor, que pode quebrar as pequenas faculdades e – o pior – em algum tempo padronizar para baixo os salários dos professores, e para cima a mensalidade dos alunos.

O Conselho de administração da Estácio no Rio de Janeiro está rachado sobre a proposta da Kroton. Parte dos conselheiros topa vender o grupo, e outra não pensa nisso, e tem o discurso do crescimento do grupo.

A Kroton e a Estácio não se pronunciaram sobre o caso. Procurado, o CADE também não se manifestou – o que vai ocorrer na votação.

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