A praticamente um ano do início das campanhas, muita gente almeja o Ministério da Cultura como vitrine para candidaturas em seus Estados. São deputados, senadores e até suplentes.
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A principal cotada é a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP), que já ocupou a pasta no Governo Dilma. Mas Palacianos alertaram o presidente Michel Temer sobre os desgastes com o nome da aliada. Marta é suspeita de receber caixa 2 da Odebrecht, segundo delação de Benedicto Junior e Carlos Paschoal. Se confirmada a nomeação, subirá para nove o número de ministros envolvidos com a Lava Jato.
Outra cotada é a suplente do ex-deputado Eduardo Cunha, Laura Carneiro (PMDB-RJ), que já foi citada – e absolvida em CPI – no esquema da máfia dos sanguessugas.
Na fila também aparece o deputado paraibano André Amaral (PMDB), mas sem padrinhos. O PSDB, num desce-não- desce do Governo, também tem gente interessada.