O chamado Mensalão do DF (ou do DEM) – que culminou com a deflagração da Operação Caixa de Pandora em novembro de 2009 – aquele que já foi o maior escândalo político do Brasil há 8 anos, virou matinê perto da Lava Jato.
O esquema mal passou de R$ 500 mil em pagamentos de propinas para os deputados distritais flagrados em vídeos pelo delator Durval Barbosa (um ex gestor de autarquia do GDF).
Esse valor não chega nem a 1% da corrupção movimentada no escândalo da Petrobras denunciado na Lava Jato, que até agora, por baixo, cita R$ 5 bilhões de desvios, superfaturamentos e pagamentos de propinas.
Depreende-se que José Roberto Arruda, o então governador preso por tentativa de obstrução de Justiça – cujo governo estava com excelente avaliação – caiu por muito pouco. Ele foi filmado recebendo caixa dois como candidato a deputado federal (nem era governador).