Movimentações do Governo conotam manobra político-administrativa para segurar a extradição do empresário Joesley Batista, dono da JBS, que gravou conversa comprometedora com o presidente Michel Temer e hoje vive em Nova York – e ainda pode falar muito mais.
O pedido de extradição foi protocolado no Ministério Público Federal, Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) e Ministério da Justiça (MJ), segundo o autor, o deputado José Carlos Aleluia (BA), líder do DEM.
Questionado, o Itamaraty alega que não foi notificado pelo MJ até ontem à noite e informa que só após ofício do ministro Torquato Jardim poderá avisar ao Governo americano. A assessoria do MJ avisou que pesquisaria sobre o assunto.
No ofício (veja neste post) o deputado argumenta que Joesley é alvo de investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspeito de especular com a moeda brasileira, para lucrar, e muito.