O chefe da Casa Civil do Palácio do Planalto, Eliseu Padilha, a despeito da situação muito delicada como citado na Lava Jato, continua dando as cartas e ajudando os amigos.
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O Diário Oficial da última quarta-feira traz sob sua canetada a contratação de oito nomes da Juventude do PMDB para a AGLO (Agência Governamental do Legado Olímpico), recém-criada pelo governo e que funcionará no Parque Olímpico no Rio e da qual não se tem ideia ainda de qual será sua função.
Os oitos novos contratados, que foram indicados pela Juventude de Goiás, terão salários entre R$ 15 mil e R$ 18 mil. Para um Governo que prega o corte de custos.
O órgão, sob o guarda-chuva do Palácio, terá cerca de 90 cargos e o responsável pelas indicações é um protegido de Padilha, Pablo Rezende, derrotado na última eleição para vereador no interior de Goiás.
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A AGLO trata-se de uma nova versão da APO (Autoridade Pública Olímpica), extinta no início do mês.
A extinta APO, aliás, bateu cabeça com a gestão de Eduardo Paes na prefeitura e não entregou a prestação de contas de gastos do Governo federal na Olimpíada do Rio.
Colaborou Walmor Parente