A homenagem dos empresários americanos a João Doria Jr. em Nova York dia 16 de maio é a prova do que soltou o marqueteiro de Hillary Clinton quando ela disputava indicação contra Barack Obama para ser candidata à Casa Branca: É difícil lutar contra um movimento. Obama virara uma febre popular e chegou lá.
Hoje há um movimento de grandes empresários – os conhecidos financiadores de campanhas – e simpatia de entidades civis de vários setores pela precoce candidatura do prefeito tucano de São Paulo à Presidência da República.
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Ainda é muito cedo para projeções. Mas Doria está se tornando um fenômeno (de mídia) para um cenário em que será difícil recuar. Soma-se ao fato que contribui para Dória o cenário ruim para outros grãos tucanos como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, assombrados por suspeitas de envolvimentos com delatores da operação Lava Jato.
Ficha limpa na política, e com discurso duro contra Lula da Silva e o PT, Doria ganha campo ao se posicionar contundente. Com ideias inovadoras e ações de impacto na gestão municipal, mostra a que veio, mas por ora não passa de um bom marqueteiro, até que resultados se consolidem.