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José Cruz/Agência Brasil - 7.12.16
Procurador-geral da República, Rodrigo Janot quer o terceiro mandato

Depois de pedir ao Supremo Tribunal Federal a abertura de inquérito contra mais de 90 políticos com foro privilegiado envolvidos no Propinobrecht, o Procurador-Geral da

República, Rodrigo Janot, pavimenta, quieto como mineiro que é, sua candidatura ao terceiro mandato com apoio maciço da classe.

Indicado pela então presidente Dilma Rousseff, Janot ocupa o comando da PGR desde 2013 e cumpre o segundo mandato que se encerra em setembro deste ano. Nos bastidores do MPF, fala-se que a indicação do PGR será por aclamação.

Apoiadores de Janot admitem que o eventual terceiro mandato será “caso excepcional”, mas justificável sob o argumento de que sua continuidade é importante para a Lava Jato.

Rodrigo Janot deve oficializar sua candidatura até meados de junho, quando a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) irá promover debates internos e levar uma lista tríplice – provavelmente encabeçada por Janot - ao presidente Michel Temer.

Leia também: PF perdeu o protagonismo na Lava Jato, diz delegado

A indicação é atributo da Presidência da República, mas os nomes sugeridos têm sido levados em conta pelos inquilinos do Palácio do Planalto desde 2003, numa clara demonstração de respeito ao Ministério Público Federal.

Colaborou Walmor Parente

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