Após o grampo revelado na Operação Carne Fraca, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio – flagrado como deputado federal em lobby para um frigorífico alvo – não apita mais nada na cúpula da Polícia Federal.
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A sensação na corporação, das hostes à cúpula, é que o diretor-geral, Leandro Daiello, sai se quiser – e quando quiser. E ainda terá poder de fazer seu sucessor – e não acatar um nome de Serraglio ou do Palácio do Planalto.
Quando tomou posse, Serraglio negou que houvesse intenção de trocar o comando da PF, mas deixou a dica: só se ele quiser pedir demissão.
Há informações de bastidores da PF de que Daiello pretende deixar o cargo, mas quer indicar um sucessor.
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