Em meio à crise no setor penitenciário em vários Estados, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), resolveu se precaver e vai criar mais 3,2 mil vagas no sistema prisional provisório, além das 1,6 mil atuais.
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O DF hoje tem 15,2 mil presos para 7,4 mil vagas – 4,1 mil deles aguardando julgamento. Em 2015, o GDF deu um alívio tímido no problema do sistema penitenciário feminino. O DF tem hoje 720 detentas permanentes para 942 vagas.
A secretária de Segurança, Márcia de Alencar, acredita que até o fim de 2018 terá modernizado o sistema penal. “Estes infratores deixarão de ir para o sistema de prisão provisória e passarão ao sistema de liberdade provisória com a vigilância eletrônica”, diz Márcia de Alencar.
A Secretaria de Segurança comprou 6 mil tornozeleiras eletrônicas, por R$ 161 cada. Serão usadas a partir de maio, quando será instalado o Centro de Monitoramento Eletrônico instalado.
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O Governo tem o desafio, a exemplo de todas as capitais, no sistema de regime fechado. Há expectativa de que o mutirão carcerário para revisão de penas libere espaços.