Nas hostes do PMDB, Lobão defende o filho, mas Planalto não quer desagradar ao restante.
Que credibilidade passa ao mercado uma empresa, estatal ou privada, cujo presidente foi alvo da Polícia Federal com busca e apreensão de documentos na própria sede?
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Essa é a pergunta lançada por deputados do PMDB ao presidente Michel Temer. Eles cobram a demissão de Márcio Lobão, presidente da BrasilCap, do Banco do Brasil.
O que conota ser uma justificativa para a sociedade é apenas autofagia. A vaga é do PMDB do Senado – seu pai, senador Edison Lobão, o padrinho. Os deputados querem indicar um apadrinhado da bancada para a BrasilCap.
Márcio Lobão pediu afastamento temporário, e ficou por isso mesmo. O PMDB entrou numa briga para que seja demitido. Internamente, seu pai o defende.
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O caso mostra que a autoconfiança de Temer ao criar regras sobre demissão ou afastamento de subordinados enrolados deixou brechas: e no caso de busca e apreensão?