Nas últimas décadas tem sido frequentes os alertas dos cientistas quanto ao aumento das queimadas na floresta amazônica . Por conta de sua importância para o equilíbrio da natureza, muitos deles, no entanto, ainda não sabem explicar como o desmatamento na região não foi o responsável por novas pandemias.
De acordo com um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de 2015, para cada 1% de floresta derrubada por ano, os casos de malária aumentam 23% na Amazônia. Além disso, um relatório do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), dos anos 70 até agora o desmatamento reduziu 20% da Floresta Amazônica e 50% do Cerrado.
Somente no mês de junho deste ano, a região registrou 1.034,4 km² de área desmatada, um recorde para o mês em toda a série história, iniciada em 2015. No acumulado do primeiro semestre, os alertas indicam devastação em 3.069,57 km² da floresta. A extensão corresponde a um aumento de 25% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Embora a população humana na Amazônia seja relativamente pequena, a região é uma das maiores quando se trata de abrigo primatas e outros mamíferos. Essas espécies têm altas chances de passar doenças para humanos.
Uma mapa da Biodiversity Mapping, por exemplo, mostra que a Amazônia possui a maior quantidade de espécies de morcegos do mundo.