A Marinha do Brasil montou um Gabinete de Crise , na Capitania dos Portos do Maranhão; no comando do 4º Distrito Naval, em Belém; e no Comando de Operações Navais, no Rio de Janeiro, para tratar os possíveis danos ambientais oriundos do encalhe do navio Stellar Banner e dos planos de desencalhe e salvatagem para a retirada desta embarcação do local.
Nesta quinta-feira (27) foi realizada uma reunião entre os representantes das empresas envolvidas, membros do Gabinete de Crise e demais órgãos de fiscalização para discutir as ações para o desencalhe do navio de propriedade da empresa sul-coreana Polaris. Ele transporte minério de ferro e tinha como destino o porto de Qingdao, na China.
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O navio mercante apresentou um problema nas proximidades da boia nº 1 no canal da Baía de São Marcos-MA, cerca de 32 milhas do Farol de Santana. “O incidente ocorreu no dia 24, por volta das 21h30. Foram identificados dois vazamentos avante da embarcação. No momento, o Navio encontra-se encalhado”, informou a Marinha, em nota.
A Vale , por meio de nota, disse que foi comunicada pelo operador do navio que a embarcação sofreu avaria na proa após deixar o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, já fora do canal de acesso ao porto. A nota diz ainda que, “por medida de precaução, os 20 tripulantes foram retirados com segurança da embarcação e que o comandante do navio adotou manobra de encalhe a cerca de 100 quilômetros da costa de São Luís.”
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A Vale ressaltou que, como operadora portuária, “está atuando com suporte técnico-operacional, com o envio de rebocadores, e colaborando com as autoridades marítimas.” A Marinha instaurou um inquérito administrativo para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do naufrágio do navio .