Rio Tietê
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo/Divulgação
Estado de São Paulo conta com 16 obras para despoluir Rio Tietê

Um dos desafios históricos de São Paulo, o Rio Tietê atualmente recebe investimentos da ordem de R$ 1,45 bilhão para ser despoluído. Os valores dizem respeito, atualmente, a 16 contratos em execução, de acordo com o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). Ao longo dos últimos nove anos, 31 contratações foram feitas para conduzir as obras de recuperação do leito. 

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As obras são referentes às etapas III e IV do Projeto Tietê, que buscam ampliar e otimizar o sistema de cobertura da coleta, transporte e de tratamento de esgotos. Das 31 contratações, até o momento, seis foram concluídas, mas três ainda não foram iniciadas, quatro estão suspensas e duas acabaram rescindidas.

O dados das obras do programa de despoluição estão disponíveis no 'Painel Rio Tietê', plataforma lançada no dia 22 de janeiro pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). No painel, é possivel também observar os resultados das medições que avaliam a qualidade da água e do nível de saneamento básico dos municípios banhados pelo rio.

De acordo com as informações do TCESP, as medições realizadas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), desde 2001, revelam que a qualidade da água que passa pela Capital variou entre ruim e péssima nas duas últimas décadas.

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Mais que facilitar consumo, pesca e reduzir o quadro de poluição regional, o recurso natural tem importância em várias frentes, nem todas óbvias. Um exemplo foi o uso ao qual foi submetido nesta semana. Para evitar inundações provocadas pelas fortes chuvas que atingiram São Paulo e a Região Metropolitana, as águas do Rio Tietê foram despejadas na represa Billings - reservatório responsável por abastecer mais de 1,5 milhão de pessoas da Zona Sul e da região do ABC paulista.

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