Termômetro marcando 41 graus no Rio de Janeiro
Fernando Frazão/Agência Brasil
Calor atinge Rio de Janeiro com temperaturas elevadas

O ano passado foi o segundo mais quente desde o início dos registros, informou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta quarta-feira (15). A entidade, o braço das Nações Unidas para o clima , alertou que o calor provavelmente levará a eventos climáticos mais extremos, como os incêndios florestais australianos registrados desde setembro de 2019.

Os dados da OMM, com sede em Genebra , analisam vários conjuntos de dados, incluindo a Nasa e o serviço nacional de meteorologia do Reino Unido. O estudo mostrou que a temperatura global média em 2019 estava 1,1 grau Celsius acima dos níveis pré-industriais.

"A Austrália teve o ano mais quente e seco já registrado em 2019, estabelecendo o cenário para os enormes incêndios florestais que foram tão devastadores para pessoas e propriedades, vida selvagem, ecossistemas e meio ambiente", disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

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"Infelizmente, esperamos ver muito clima extremo ao longo de 2020 e nas próximas décadas, alimentado por níveis recordes de gases de efeito estufa que retêm o calor na atmosfera."

O ano mais quente já registrado foi em 2016, disse a OMM, devido ao impacto do aquecimento de um forte evento de El Niño . Os números batem com os apresentados pelo Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia (UE), na semana passada.

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