O desmatamento
na Amazônia
cresceu 183% no mês de dezembro em comparação com o mesmo mês de 2018. Os dados são do Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que é vinculado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e auxilia o Ibama no combate ao desmate e na previsão de tendências de alta na destruição
de florestas
.
Por conta de ser uma previsão, os dados do Deter constumam ser subestimados e também divergem dos levantamentos do Prodes, que também é vinculado ao Inpe e faz consolidados anuais que são mais precisos.
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Ainda segundo os dados do Inpe, o crescimento do desmatamento tem sido constante, apresentando altas sucessivas e acentuadas desde maio de 2019 com exceção de outubro, que teve crescimento menor, de 5%.
Em julho e agosto foram registrados os maiores aumentos do período, de 278% e 222% respectivamente. Os números de outros meses, mesmo menores, também foram expressivos. Em novembro, por exemplo, o crescimento foi de 104% enquanto em foi de 96% e junho, de 90%.
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No consolidado do Prodes, entre agosto de 2018 e julho de 2019 foram devastados 9.762 km² de Amazônia, o maior valor da última década.