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pessoas contendo incendio
Corpo de Bombeiros Militar do Pará
Há 100 bombeiros atuando no combate ao incêndio no Pará

O inquérito contra brigadistas suspeitos de envolvimento em incêndios na região de Alter do Chão (PA) não traz evidências de crime, segundo artigo publicado na Folha de S. Paulo . Segundo a jornalista Ana Carolina Amaral, que obteve acesso aos documentos do inquérito, os diálogos registrados pela polícia revelam apenas dúvidas dos integrantes do projeto sobre as contrapartidas ao patrocínio da WWF. Os brigadistas foram presos nesta terça-feira (26) no âmbito da operação Fogo do Sairé, que apura causas dos incêndios na região.

Segundo a colunista da Folha, as conversas giram em torno do apoio da WWF aos brigadistas . Em uma das conversas, um doador esclarece que a contrapartida à doação é a divulgação das imagens – uma forma da WWF, por sua vez, prestar contas aos seus patrocinadores. É neste contexto que ele diz “o que a gente quer é a imagem de vocês”. E completa: “porque a gente tem que prestar conta desse dinheiro que tá vindo de um outro fundo”.

Leia também: Brigadistas ligados a ONG são presos suspeitos de incêndios em Alter do Chão 

A dinâmica é comum em contratos de patrocínio, que geralmente envolvem contrapartidas como a divulgação da organização financiadora. Para a polícia, no entanto, o trecho dessa conversa é marcado como suspeito.

Em nota, a Brigada de Alter do Chão informou que, desde 2018, tem atuado no apoio ao combate a incêndios florestais, sempre em parceria com o Corpo de Bombeiros, e que ainda tenta entender o que motivou a prisão dos brigadistas .

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