Uma lagosta “transparente” foi encontrada, no fim do mês de agosto, na costa do estado do Maine, nordeste dos Estados Unidos. Capturado pelo pescador Alex Todd, o animal exibe sua aparência translúcida em uma fotografia divulgada pela Associação de Pescadores da Costa do Maine – imagem que está fazendo muito sucesso nas redes.
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Com a carapaça de aspecto azul claro e brilhoso, a lagosta é translúcida e, de acordo com a associação, deve portar uma condição genética chamada leucismo.
Diferentemente do albinismo, ela causa perda parcial da pigmentação do animal. Por isso, os reflexos azulados ainda podem ser observados ao longo do corpo do crustáceo.
A coloração de tais animais é definida, segundo a mesma associação, por uma mistura de pigmentos proteicos amarelos, azuis e vermelhos. Em alguns casos, certas mutações podem conferir uma carapaça completamente azul, amarela ou vermelha, além de outras combinações inesperadas.
De volta aos mares
De acordo com o portal Global News , do Canadá, o morador da Ilha de Chebeague percebeu algo de diferente em uma das lagostas que pescou e decidiu fotografá-la. Seu contato com o animal, porém, parou por aí. Com uma marca específica em sua cauda, o crustáceo é uma fêmea em período gestacional – animais proibidos de serem caçados na região – e por isso, ela foi solta na natureza.
Cães azulados
Assim como nos Estados Unidos, a população da Índia ficou muito intrigada, nos últimos dias, com uma situação envolvendo animais "exóticos". Os cachorros do subúrbio de Nova Mumbai apareceram com certa mudança em sua pelagem. De um dia para o outro, eles surgiram com os pelos azuis e, por mais que ninguém tenha pintado os pobres animais, o ser humano é o responsável pelo problema.
De acordo com o portal “Hindustan Times”, nada foi confirmado, mas acredita-se que os dejetos do polo industrial da região são a raiz do mistério dos cachorros . Descartado sem nenhuma forma de tratamento no rio Kasadi, o lixo entra em contato com cães de rua, que costumam procurar comida nas águas do rio.
O Centro de Proteção Animal de Nova Mumbai foi o primeiro a registrar, no mês passado, imagens da pelagem azulada de um cão. “Foi chocante ver como o pelo do animal ficou completamente azul”, Arati Chauhan, residente da cidade que comanda o Centro de Proteção Animal, explicou ao site.
“Nós já encontramos cerca de cinco cães atingidos pelo problema e, por isso, pedimos ao órgão responsável pelo controle da poluição para que providências sejam tomadas contra essas indústrias”.
O caso da lagosta, por outro lado, não possui ligação com a ação do ser humano. Trata-se apenas de uma condição genética rara, o leucismo .
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