A Lua poderá ser vista maior e mais brilhante na América do Sul e na do Norte, na noite desta quarta-feira (20), junto com a chegada do outono. O fenômeno astronômico é chamado de superlua e será o último do tipo em 2019.
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O termo superlua foi criado em 1979 e é possível por conta do alinhamento da Lua cheia com a Terra, criando um eclipse lunar total. Assim, a Lua atinge seu perigeu, que é o ponto mais próximo do planeta, podendo aparecer até 14% maior e 30% mais brilhante que o normal. Já o ponto mais distante é chamado de apogeu, quando ocorre a chamada "microlua"
A volta da Lua na Terra ocorre a cada 27,3 dias porque o satélite orbita o planeto em uma trajetória elíptica, ou seja, a Lua se aproxima e se afasta do nosso planeta, enquanto gira em torno dele. A Lua estará cheia às 22h43 e cerca de 360 mil quilômetros da Terra. De acordo com a Nasa , o melhor horário para observar o fenômeno será a partir das 22h.
Neste ano, já ocorreram duas superluas, uma em 21 de janeiro e outra em 19 de fevereiro . A segunda foi a maior de todas. Isso também tem impacto direto nas marés, que ficam mais altas e mais baixas do que o normal.
Em janeiro, outro fenômeno também pôde ser visto da Terra, a Lua de Sangue . Trata-se do eclipse lunar total, que aconteceu no dia 21, quando o Sol, a Terra e a Lua estavam alinhados e o planeta fez sombra sobre o satélite.
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O termo, usado popularmente mas não adotado tecnicamente pelos astrônomos, se refere ao tom avermelhado que a Lua assume quando entra na fase máxima de sombreamento. A maneira com que a luz das cores vermelho e laranja é "desviada" ao passar pela atmosfera terrestre e reflete na Lua é o que causa a o fenômeno da Lua de sangue, que ocorreu junto com a primeira superlua de 2019.