Delator do PCC: Tarcísio pede prioridade em caso e reforça "compromisso" de combater crime

De acordo com fontes próximas, Tarcísio teme que Polícia Militar sofra boatos de "infiltração" de PCC e crime organizado

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil - 16/10/2023
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)


Tarcísio de Freitas , governador de São Paulo pelo Republicanos, quer prioridade para resolução do tiroteio que matou um delator no Aeroporto Internacional de Guarulhos na sexta-feira (8). As investigações têm indícios de  envolvimento do PCC. 

Nas redes sociais, Tarcísio publicou duas vezes sobre o assunto. Fontes próxima ao governador disseram à CNN Brasil que ele busca uma “resposta firme” ao atentado justamente para enfatizar a ideia de combate contra o crime organizado.

Tarcísio comenta sobre o caso.

As armas usadas no assassinato de Vinicius Gritzbach , empresário mandado de morte pelo PCC, foram localizadas pela Polícia Militar no sábado (9). Tarcísio , então, publicou uma foto dos achados e comentou: 

“Não permitiremos que esse crime fique impune. O trabalho de investigação segue até que sejam identificados e presos os autores dos disparos e mandantes. O crime organizado seguirá sendo duramente combatido em São Paulo.”

No dia do crime, o governador também escreveu: “Tudo indica que a ação criminosa ocorrida hoje no Aeroporto de Guarulhos está associada ao crime organizado. Todas as circunstâncias serão rigorosamente investigadas e todos os responsáveis serão severamente punidos. Reforço meu compromisso de seguir combatendo o crime organizado em São Paulo com firmeza e coragem.”

Defesa da polícia

As mesmas fontes informaram que um dos principais objetivos de Tarcísio é evitar quaisquer ligações da imagem da Polícia Militar com o crime organizado e com o PCC. Isso porque Vinícius era escoltado, na ocasião do tiroteio, por quatro PMs.

A PM afastou os agentes e o Ministério Público iniciou investigação . As fontes comentaram que Tarcísio quer uma resolução rápida para evitar boatos de “infiltração” nos agentes de ordem da lei.