Maníaco da Mooca
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Maníaco da Mooca

A Polícia Civil de São Paulo está à procura de um homem identificado como "maníaco do boné vermelho" ou "maníaco do carro" ou Maníaco do Mooca, após ele ter atacado diversas mulheres na zona leste da capital. O veículo utilizado nos crimes, um Uno prata sem placas, foi localizado estacionado na região de Sapopemba. 

O homem foi identificado e é investigado por agarrar ao menos sete pessoas do sexo feminino num único dia. As vítimas têm entre 11 anos e 34 anos e caminhavam sozinhas por ruas da Mooca e Sapopemba.

Dentro do carro foram encontradas uma faca, uma chave de fenda e roupas alusivas a um time de futebol. O carro foi encontrado abandonado numa comunidade da região.

Cinco mulheres já registraram queixas contra o suspeito, que foi filmado tentando arrastar as vítimas para seu carro. Os ataques ocorreram em diferentes locais da zona leste, e embora pelo menos quatro mulheres tenham denunciado os incidentes, acredita-se que mais vítimas possam existir. Todas as mulheres conseguiram escapar das abordagens.

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A Polícia Civil afirma que já identificou o homem, mas ele permanece foragido. As investigações estão sendo conduzidas pelo 57º Distrito Policial. O delegado Ricardo Salvatore, responsável pelo caso, confirmou que o veículo foi encontrado na zona leste de São Paulo.

A polícia também solicitou a prisão temporária do suspeito enquanto coleta provas, incluindo imagens de câmeras de segurança. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram um homem com casaco e boné vermelho aguardando as vítimas.

Os primeiros relatos de ataques começaram quando uma jovem de 16 anos foi abordada em frente a uma escola na Rua Manuel Onha, na Vila Oratório, no dia 13 de setembro. Ela afirmou que o homem anunciou um "roubo" e a ameaçou, mas conseguiu escapar. Desde então, mais mulheres se apresentaram para relatar experiências semelhantes, todas ocorridas na mesma data e na mesma região.

Como denunciar

A polícia recomenda que, em caso de violência ou agressão, as pessoas liguem para o 190. Informações sobre o suspeito podem ser compartilhadas pelo Disque Denúncia 181, que garante anonimato. Além disso, casos de violência doméstica podem ser denunciados pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher, e pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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