Paulo Rosenbaum vai debater sobre livro em São Paulo
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Paulo Rosenbaum vai debater sobre livro em São Paulo

Paulo Rosenbaum, colunista do Portal iG , está promovendo um encontro no próximo dia 17 de setembro, terça-feira, às 19h, para debater com leitores as ideias presentes no livro "Navalhas Pendentes".

As inscrições vão até o dia 16 de setembro e podem ser feitas pelo telefone 3082-5844 ou pelo WhatsApp (11) 97185-1818. O evento é promovido pela B'nai B'rith Brasil — uma das maiores e mais antigas organizações judaicas humanitárias, de ação social e de direitos humanos —, e é solicitada a doação de 1 kg de alimento não parecível, para o "Projeto Ajuda Alimentando".

Paulo Rosenbaum é escritor e médico, ensaísta, poeta e romancista. Possui livros e artigos de destaque, publicados também em outros países. Paulo criou e edita o blog "Conto de Notícia", disponível e atualizado regularmente no portal do jornal O Estado de São Paulo. Graduou-se em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP), fez mestrado em Medicina Preventiva e doutorado em Ciências, ambos os títulos obtidos na Universidade de São Paulo (USP).

Navalhas Pendentes

Paulo Rosenbaum, colunista do Portal iG, está promovendo um encontro para debater com leitores as ideias presentes no livro
Divulgação
Paulo Rosenbaum, colunista do Portal iG, está promovendo um encontro para debater com leitores as ideias presentes no livro "Navalhas Pendentes".


De acordo com sinopse do livro "Navalhas Pendentes", a história apresenta um intrincado jogo de espelhos em suas tramas, onde o leitor precisa estar atento e bancar o "detetive" durante o enredo.

Confira um trecho da sinopse: "Complô, ilusão e farsa fazem do enredo um labirinto de realidades instáveis tecidas por personagem inspirador de desconfianças. O narrador, Homero Montefiore, não esquece o alerta de Goya: o sono da razão produz monstros. Daí serem sempre pendentes as ameaças e as certezas. O narrador parece viver em um pesadelo engendrado por escritor kafkiano".



Confira citações sobre o livro:

"O autor do Eclesiastes, Salomão, declarava: 'O que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do sol'. Tal constatação está no cerne deste romance que numa narrativa fluida alia questões éticas e estéticas a denúncias políticas." —  Julio Jeha (Estado de Minas)

“Em meio às transformações por que passa o universo do livro, incluindo o polêmico Chat GPT – que o texto de 2021 antecipou – o autor incorporou a discussão em torno da extinção da cultura e da criatividade humanas, ao aportar à narrativa a inteligência artificial." —  Lucia Barnea (O Estado de São Paulo)

"Ao investigar um plano criminoso no meio editorial, o protagonista de "Navalhas Pendentes" vai além da trama policial e questiona a própria criação literária na era digital." —  Leonardo Senkmann, (Universidade Hebraica de Jerusalém)

"Paulo Rosenbaum apresenta um intrincado jogo de espelhos nas tramas deste Navalhas Pendentes. Complô, ilusão e farsa fazem do enredo um labirinto de realidades instáveis tecidas por personagem inspirador de desconfianças.

O narrador Homero Montefiore, não esquece o alerta de Goya: o sono da razão produz monstros. Daí serem sempre pendentes as ameaças e as certezas. O narrador parece viver em um pesadelo engendrado por escritor kafkiano. O leitor, detetive atento também haverá de enredar-se em história de crimes, facas e segredos." —  Lyslei Nascimento

Saiba mais sobre o livro:

"Na literatura sempre a temática do crime, da polícia, dos tribunais, o conflito entre a Ética e o Horror, fascina o escritor e o leitor. Conan Doyle provocou a imaginação obrigando os fatos cotidianos a tomarem a proporção da estética que a palavra cobre e descobre numa interminável investigação na busca duma verdade ilusória tanto nos cartórios como nos escaninhos da alma.

No Brasil se destaca pela singularidade a obra do romancista e médico Paulo Rosenbaum que no seu mais recente livro "Navalhas pendentes" entrelaça todos os elementos de perquirição erudita como insólitos devaneios que a concretude registra em narrativa perturbadora.

O livro faz parte de uma vasta arquitetura cultural do autor na qual se inclui desde uma filosofia médica até os artigos publicados na mídia e cuja configuração se distingue por uma percepção sensorial cósmica da existência.

Paulo Rosenbaum não se intimida na inspiração judaica de sua criação que por isto mesmo, mergulha nas raízes brasileiras as profundas, num resultado surpreendente.

Salomão, Barthes, Huxley convidam o leitor de início a um passeio mágico no compasso de Kafka.

A perturbadora paisagem do livro se introduz de forma chocante "Como faz tempo que parei ficção, naquela madrugada havia adormecido folheando uma velha coletânea de artigos científicos intitulada O mero respirar. Foi lá que descobri a existência de um estado mental peculiar e que, na ausência de uma outra classificação, estava sendo chamado provisoriamente de "chave dupla onírica".

O autor que alinhava é um genuíno quebra-cabeça que qualquer advogado ou policial pode encontrar num inquérito sinuoso sobre um crime misterioso ou então nos devaneios perturbados que se abriga como oásis no deserto da loucura.

Por tudo isto, paradoxal e contraditoriamente, se entende uma ponderação sensata como remédio caseiro para o leitor "Tenha menos coisas".

Talvez uma lição cabalística de um médico caipira do Grande Sertão de nosso outro romancista, tanto quanto, Guimarães Rosa, médico e filósofo." — Flavio Goldberg, Advogado e mestre em Direito.

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