O governo de São Paulo confirmou nesta terça-feira (6) quatro mortes por dengue no estado desde o início do ano. Os registros foram em Pindamonhangaba (2), Bebedouro (1) e Guarulhos (1).
Para combater os casos de dengue, o governo estadual anunciou o Centro de Operação de Emergências, coordenado pela Secretaria da Saúde e com participação de outras sete pastas. O governador em exercício, Felício Ramuth (PSD), liberou R$ 200 milhões para os municípios investirem no combate à doença.
Segundo o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, entre 65% e 80% dos focos do mosquito da dengue estão nas residências. O governo planeja ações como vistorias pela Defesa Civil e capacitação dos profissionais de educação para conscientização dos alunos nas escolas. Também será criada uma sala de situação e um painel de monitoramento para acompanhar em tempo real os casos e óbitos.
O estado registrou 19.243 casos de dengue até 27 de janeiro, sendo 3.344 na capital. Três mortes estão sob investigação na cidade.
No Brasil, foram 36 mortes confirmadas por dengue e outras 234 em investigação, de acordo com o Ministério da Saúde. Mais de 345 mil casos prováveis da doença foram contabilizados.
No Distrito Federal, foi montado um hospital de campanha em Ceilândia, em parceria entre o governo local e a Força Aérea Brasileira, com capacidade para atender cerca de 600 pessoas por dia.
Os sintomas da dengue incluem eritema, dor no corpo, mialgia, fadiga, dor de cabeça, dor nos olhos, febre, perda de apetite e dor abdominal. Nos casos graves, há risco de choque hemorrágico, desidratação severa, dor abdominal intensa, vômito persistente, respiração acelerada, sangramento de mucosa, fadiga, agitação ou confusão mental, convulsões e irritabilidade.