Helicóptero em SP: FAB diz que investigação terá menor prazo possível

Destroços da aeronave foram encontrados nesta sexta-feira (12)

SC-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira
Foto: Divulgação/FAB
SC-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira

A Força Aérea Brasileira (FAB) afirmou que as investigações sobre o helicóptero que estava desaparecido há 12 dias e foi  encontrado nesta sexta-feira (12) em Paraibuna (SP) seguem em andamento, e serão concluídas no "menor prazo possível".

O helicóptero estava desaparecido desde o dia 31 de dezembro de 2023 , após decolar do Campo de Marte, na capital paulista, em direção a Ilhabela (SP). 

"[A celeridade da investigação] depende sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes", afirma a FAB.

O helicóptero de matrícula PR-HDB estava sendo procurado desde o dia 31 de dezembro. A FAB destacou um SC-105 Amazonas e um H-60 Black Hawk, com um esforço de mais de 135 horas de voo, para o resgate da aeronave, que levava quatro pessoas.

A FAB explica que inicialmente foram "utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado, que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação."

Investigação conjunta

A busca pela aeronave teve uma ação conjunta. Investigadores do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) - Esquadrão Pantera, de Santa Maria (RS) e do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano, de Campo Grande (MS) se juntaram na busca.

Segundo a Polícia Militar, as quatro pessoas que estavam a bordo morreram no acidente.  Luciana Rodzewics, de 45 anos, e sua filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, estão entre as vítimas. Além delas, um amigo da família que foi convidado para o passeio de helicóptero, Raphael Torres, e o piloto da aeronave, Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, faleceram.

O veículo, no entanto, não estava autorizado pela Anac a oferecer o serviço de táxi-aéreo.  O piloto já foi investigado por realizar voos irregulares, e teve sua licença para voar cassada de 2021 a 2023.