Moradores de diversas regiões de São Paulo têm relatado a ocorrência de cenas de sexo em locais públicos, de acordo com uma reportagem recente publicada no jornal Folha de S. Paulo.
A prática é conhecida como "dogging", na tradução livre seria algo como "cachorrando" e envolve encontros sexuais ao ar livre em espaços como parques, praças, ruas e avenidas, e ligou uma alerta na comunidade local e das autoridades.
O fenômeno do "dogging" tem sido frequentemente observado em áreas como o Mirante da Lapa, uma praça na zona oeste da cidade, onde testemunhas descrevem gemidos e atividades sexuais em público. As cenas têm atraído a curiosidade de transeuntes e gerado preocupações entre os residentes.
A prática também se estende a outras regiões da cidade, como a rua Curitiba, no bairro do Paraíso, zona sul, onde casais compartilham o espaço com profissionais do sexo e seus clientes. A rua se tornou um ponto de encontro para esse tipo de atividade, que geralmente começa por volta da meia-noite.
Segundo a matéria, locais como o Parque Ecológico do Tietê, na zona leste da cidade, e a entrada para a ciclovia do rio Pinheiros, em Santo Amaro, tem sido palco da prática sexual "dogging" ocorre em meio a trilhas e moitas, tornando-se um desafio para as autoridades controlarem e restringirem.
Apesar das preocupações dos moradores e das questões de segurança e saúde pública associadas a essa prática, as autoridades enfrentam dificuldades na repressão do "dogging".
O Código Penal brasileiro classifica o sexo em público como um crime de menor potencial ofensivo, sujeito a penas que variam de 3 meses a 1 ano de reclusão ou multa. No entanto, as autuações legais só podem ser efetuadas em flagrante, o que torna a repressão desafiadora.