O candidato à reeleição, governador Rodrigo Garcia (PSDB), disse nesta sexta-feira (23), em entrevista à Rádio Nova Brasil FM, que as propostas de seus adversários são impossíveis de serem cumpridas. “Fico vendo o (Fernando) Haddad e o Tarcísio (de Freitas) propondo coisas, falam que vão reduzir imposto em todo lugar e fazer mais coisas. Isso não é factível. Eles quebram São Paulo se fizerem isso”, disse.

Rodrigo citou o exemplo da proposta do ex-prefeito de São Paulo, que prometeu zerar imposto da cesta básica e da carne. “Ele vai zerar imposto da carne para o churrasco de rico, eu vou zerar tudo pro pobre. O que ele quer propor custa R$ 7 bilhões por ano. É o orçamento inteiro da Secretaria da Cultura, da Habitação, do Desenvolvimento Social, do Esporte, do Turismo e da Pessoa Com Deficiência. Então, não é uma promessa factível”, exemplificou.

A proposta de Rodrigo Garcia é devolver todo imposto pago pela população mais pobre com cadastro no CadÚnico. A partir de 2023, o paulista que comprar qualquer produto com nota fiscal conseguirá reaver o valor descontado do imposto sobre mercadoria do estado. “As famílias terão um pouco mais de dinheiro no bolso e isso favorece a economia como um todo, porque é mais dinheiro em circulação dentro do nosso estado”, citou.

Para as famílias inseridas no CadÚnico, Rodrigo quer criar o Cartão Bom Prato para favorecer as pessoas que vivem distantes de restaurantes do Bom Prato. “Com R$ 300 por mês as pessoas podem consumir na rede Bom Prato ou comprar seus alimentos em mercados e açougues. É uma ajuda a mais para o orçamento de quem não tem hoje condições de comprar alimentos”, disse.

O novo governador de São Paulo também disse dos avanços na área de segurança. São Paulo concedeu 25% de reajustes para a categoria, enquanto o governo federal não deu aumento algum para as polícias. Recentemente o governador autorizou concurso público para a contratação de 3.500 policiais civis. Rodrigo está muito satisfeito com o seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto. Os principais institutos colocam o atual governador de São Paulo em segundo lugar.

“Nesta reta final, as pessoas começam a olhar para a eleição de governador, para a importância do governador no dia a dia, porque é o governador que cuida da saúde, da segurança e da educação. Tenho uma vida de serviços prestados, tenho 48 anos, estou governador há 5 meses e tenho tentado tomar atitude que vão ao encontro das demandas da população. Apresento propostas factíveis, diferente dos meus adversários, que criticam são Paulo e parece que estão falando do pior estado do Brasil”, concluiu.

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