A Prefeitura de São Paulo, o Instituto Singularidades e o TLTL Lab da Universidade de Columbia anunciaram, na manhã desta quinta-feira (25), parceria para formar professores da Rede Municipal de São Paulo em conceitos de educação maker. As ações serão realizadas no Lab Sing, o primeiro laboratório de educação maker exclusivo para a formação inicial e continuada para educadores, localizado no Instituto Singularidades, na capital.
“Compartilhar o conhecimento é muito importante e nosso desafio, nessa cidade de 12 milhões de habitantes, é transferi-lo para não perdermos talentos. A Prefeitura, o Instituto Singularidades e a Universidade de Columbia querem contribuir para que as pessoas consigam concretizar seus sonhos. É o que pretendemos fazer com esta ação que está sendo promovida hoje”, declarou o prefeito Ricardo Nunes.
Rede Municipal
A parceria com a Prefeitura será viabilizada a partir de um projeto piloto que prevê formar, inicialmente, cerca de 140 profissionais, incluindo diretores, coordenadores e professores de ciências do Ensino Fundamental 1 e 2 de 26 escolas das 13 Diretorias Regionais de Ensino e gestores da secretaria. As unidades interessadas aderiram ao programa. Ao final do projeto, os formadores serão multiplicadores em cada uma de suas respectivas DREs. Os docentes receberão a maior carga horária de formação, de 96 horas, que ocorrerá durante um ano.
Os professores serão formados com conteúdos que unem os currículos de ciências e tecnologia, de forma que consigam aplicar os conhecimentos em suas escolas. O Instituto Singularidades e o TLTL vão acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos nas unidades, criando soluções contextualizadas para cada realidade escolar.
Durante o evento, o secretário de Educação, Fernando Padula, enfatizou ue esta é mais uma forma de inovação no ensino municipal.
“Tornar a aprendizado, por meio da educação maker, é mais um esforço da Rede Municipal, que prevê atividades mão na massa, resolução de problemas, desenvolvimento da criatividade e protagonismo do aluno. Nosso intuito é de que os formadores possam replicar esses conhecimentos em suas escolas, levando mais inovação para a ponta”, afirmou.
Para o professor da Universidade de Columbia, Paulo Blikstein, o impacto da educação maker na educação pública, até o momento, ainda é pequeno. E enfatiza que, com esse projeto, será possível levar inovação para a rede pública onde ela é mais necessária.
Processo
O Singularidades e o TLTL criarão, junto com formadores da rede municipal, professores orientadores de educação digital e de ciências, sequências didáticas para os laboratórios das escolas da rede, garantindo a aplicação do Currículo da Cidade a partir da aprendizagem mão na massa e baseada em práticas.
“Esta iniciativa está alinhada aos currículos de ciências e tecnologia da rede municipal e com o objetivo do Singularidades de ser um centro de inovação e excelência na formação de professores, mantendo seu compromisso com a rede pública”, explicou o presidente do Singularidades, Alexandre Schneider.