Há anos, a cidade de São Paulo enfrenta o desafio de manter as grelhas de escoamento nas vias públicas. Visadas pelo seu material, originalmente composto de ferro fundido, em alguns pontos da cidade, não permaneciam nem uma semana após a instalação. Depois de muitos estudos e testes, uma solução foi encontrada pela Prefeitura. A nova grelha é feita de polietileno rotomoldado, o mesmo material utilizado nas caixas d’água, e consegue suportar mais de 8 mil toneladas, apresentando a mesma resistência que o ferro.
Na busca para não gerar custo extra para o Município, o Departamento de Zeladoria Urbana (DZU), programou a substituição para acontecer progressivamente. Em casos de novas implementações, será utilizada as grelhas de plástico. A instalação é muito semelhante às que eram feitas antes, a mudança está no parabolt que apresenta sistema antifurto. Para a remoção das tampas, durante a manutenção, uma chave especial foi criada.
Até o momento, 300 grelhas foram substituídas, sendo todas elas reposição por motivo de furto. Há também, uma solicitação para a produção de mil unidades, todas para substituição. As grelhas de ferro e plástico, apresentam pouca diferença de custo para a Prefeitura. As de ferro custam, em média, R$ 500, e as de plástico, R$ 520. Contudo, quando se pensa na permanência no local, há uma certeza na redução de custos aos cofres públicos da cidade. Ainda não é possível mensurar a vida útil de uma grelha de plástico em uso, visto que a primeira implantada para teste, há quatro anos, ainda está em perfeito estado.
As trocas das grelhas plásticas serão realizadas pela equipe de Zeladoria Urbana, com expertise para realizar a atividade, sem a necessidade de contratação de terceiros, promovendo mais economia aos cofres públicos.