Suspeito de matar vendedor na Baixada Fluminense fez tatuagem com a vítima
Reproduçao TV Globo
Suspeito de matar vendedor na Baixada Fluminense fez tatuagem com a vítima

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense prossegue com as investigações sobre a morte de Caio da Silva Rondão, vendedor cujos restos mortais foram encontrados recentemente em São João de Meriti. Wesley da Silva Alves de Souza, suspeito de envolvimento no caso, foi preso em flagrante na última quinta-feira (6) por ocultação de cadáver.

De acordo com as autoridades, o corpo foi localizado dentro de um saco em um telhado por um pedreiro que trabalhava nas proximidades. Testemunhas relataram que Wesley tentou fugir ao ser descoberto, abandonando o saco devido ao peso.

Segundo o delegado Renato Martins, a vítima e o suspeito que já foi preso eram muito próximas. "Eles eram amigos, amigos bastante próximos. Chegaram a fazer uma tatuagem em conjunto, viviam junto, saíam junto, jogavam bola juntos, assistiam futebol juntos e infelizmente é essa tragédia".

A perícia realizou exames de DNA no corpo, cujo resultado está previsto para ser divulgado em 40 dias. No entanto, familiares estão convencidos de que se trata de Caio. A família alega que o vendedor pode ter sido morto devido ao desaparecimento de uma quantia em dinheiro, estimada em R$ 7 mil.

A DHBF estava fazendo diligências ininterruptas desde segunda para localizar e prender o suspeito.

“Esse pedreiro estava fazendo a obra e foi pegar uma areia. Quando ele enfiou a pá, viu que tinha um corpo ali, e chamou a família”, contou Aline Machado, prima da vítima.

Caio, que estava desaparecido desde o Carnaval, era vendedor em uma loja de peças de moto. Durante meses, a família buscou por informações sobre seu paradeiro, enquanto mensagens de celular suspeitas levantavam dúvidas sobre sua situação.

Segundo testemunhas, Wesley tentou fugir quando o corpo, enrolado em cobertores dentro de um saco preto, foi descoberto.

“Quando o amigo [Wesley] viu, saiu correndo. Quando esse pedreiro foi chamar o meu irmão, ele viu, pegou o corpo no saco e subiu os telhados. Não conseguiu fugir com o saco, largou no telhado e foi fugindo pelas casas”, disse Aline.
"Meu irmão, quando abriu o saco preto, realmente tinha um corpo em decomposição."

Wesley, considerado o principal suspeito pela polícia, que permanece foragido. As investigações continuam em andamento.

 Desaparecido

Caio da Silva Rondão, vendedor de uma loja de peças de moto, foi visto pela última vez em 9 de fevereiro, durante o Carnaval. Sua ausência prolongada gerou preocupação entre familiares e amigos, que realizaram buscas intensas nas áreas metropolitanas e costeiras por quatro meses.

Uma prima de Caio relatou que ele enviou mensagens para amigos, incluindo Wesley da Silva Alves de Souza, pedindo que retirassem alguns pertences de sua residência. Contudo, após essas comunicações, o contato com Caio foi interrompido, levando a família a suspeitar da autenticidade das mensagens.

Na quinta-feira, 15 de fevereiro, a família recebeu uma ligação suspeita do telefone de Caio, onde uma voz afirmava estar em posse do telefone e dos pertences do desaparecido.

Além da angústia causada pelo desaparecimento, a família também lamenta o sumiço de uma quantia em dinheiro, aproximadamente R$ 7 mil, que Caio tinha em sua posse após uma troca de emprego recente. Essa quantia, segundo relatos, desapareceu junto com ele.

A polícia considera Wesley da Silva Alves de Souza como o principal suspeito no caso, porém, até o momento, ele não se apresentou às autoridades. Os esforços para contatar sua defesa não obtiveram sucesso até o momento desta publicação.







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